O processo de embalagem e transporte de medicamentos diferencia-se muito daqueles praticados em outras mercadorias. Como sabemos, os medicamentos e insumos em geral da indústria farmacêutica, são produtos regulados por normas específicas, as quais requerem certa diferenciação no tratamento dos itens
No Brasil, não são todas as empresas de logística que podem operar este tipo de produto, isso porque o processo requer uma certa expertise, além de exigir muita confiabilidade do operador, já que em geral, trata-se de produtos de alto valor agregado.
Preparando produtos médicos para transporte
A preparação de produtos médicos, sejam eles medicamentos ou insumos para a indústria farmacêutica, inicia-se com a verificação das instruções normativas (se existentes) para o produto a ser transportado.
Se o material apresenta perigo de contaminação, explosão ou algum tipo de risco químico ou biológico, as informações pertinentes devem constar nas embalagens escolhidas.
A preparação começa com a escolha do recipiente adequado, bem como pelo entendimento de como será o transporte e a quais tipos de risco o produto estará exposto.
Desta maneira, pode-se embalar o material, já prevendo algum nível de intercorrência, preparando-o para resistir aos desafios do transporte.
O acondicionamento correto
Há diversos tipos de recipientes para acondicionar os materiais a serem transportados. São big-bags, caixas, tonéis, tambores, fardos, sacos, enfim, uma infinidade de opções disponíveis aos fabricantes e operadores logísticos.
No caso dos medicamentos e insumos para a indústria farmacêutica, deve-se ter um cuidado especial, pois há produtos com regras de acondicionamento específicas, definidas por normas.
Mesmo ciente das normas, quem embala um produto médico para transporte deve ir além, deve-se levar em consideração, eventualidades e intercorrências que possam vir atingir o produto, seja no transporte, seja no manuseio dentro dos galpões.
Em geral, os materiais são dispostos em pallets e movimentados por diversas vezes via paleteiras, empilhadeiras e esteiras, por isso, deve-se prever a ocorrência de choques e agitação, de forma a preservar o conteúdo embalado.
Necessidade de refrigeração
Há medicamentos e insumos que requerem tratamento refrigerado. Nestes casos é comum o uso de embalagens térmicas, as quais preservam as baixas temperaturas em seu interior, mesmo no caso de falhas do sistema de refrigeração.
Em geral, caixas de isopor ou outro material térmico são utilizadas, tendo em seu interior, além dos produtos a serem transportados, peças de gelo artificial (uma espécie de gel envasado em recipientes plásticos), as quais são capazes de manter a temperatura baixa por algumas horas.
Caso o material requeira refrigeração, deve-se planejar o tempo de transporte e acondicionamento e assim, verificar o tipo ideal de embalagem. Há também os casos de produtos ultra frios, os quais devem ser transportados em veículos especiais, armazenados em freezers industriais e câmaras frias, além de embalados em caixas específicas.
A discriminação nas embalagens
Parte crucial no processo de embalar produtos médicos para transporte é a discriminação nas embalagens. Indicar o que está sendo transportado, se é frágil, se é contaminante, cortante, etc. é essencial.
Há normas específicas para materiais químicos, que oferecem risco biológico e radioativos. Medicamentos devem estar muito bem discriminados para que não sejam postos em contato com outros produtos que eventualmente venham a contaminá-los ou serem por eles contaminados.
A discriminação adequada do conteúdo ajuda a todos os participantes da cadeia logística, os quais manusearão o produto até que ele chegue ao seu destino.
Quem deve transportar produtos médicos?
A Targg Logística é uma das empresas referências nesse tipo de transporte, com especialistas com décadas de experiência e know how na área para proteger e entregar a carga ao destino no prazo e na forma correta.
As cargas são monitoradas e apresentam seguro, o que garante a confiabilidade do serviço.
